De nada serve a ameba relutante
Enchendo meus pensamentos de molequices
Comemos sorvetes
Fazemos menções ao passado
Lambo com gosto
Aquele desejável morango escorrendo
Pelos cantos da boca
Mordo a casquinha sem o menor pudor
Admirável parque azul lambido pelo vento
O marrom das arvores,
tirando um pira com os pássaros
A grama sem questionar
A nossa presença
Dedica-se horas
Para nos aconchegar
Minha ameba, provinda
Das entranhas da água viva mor
Deixe de englobar as estranhezas
Coma-as! como se fossem
Um pedaço de si.