A briga do EU

É da minha boca que saem coisas
O meu ser esta repleto de fazeres
Posso desejar as infinitas surpresas
E meu leito elas me cortejam

È a mim que tudo se corresponde
Único estalo de consciência
Leva o desencadeio de repertórios
Inimagináveis para os de fora

É fato que agora meus bocejos
Não são mais sinais de sono
E sim tédio, aprendo a conviver
Com as tosquices provindas do meu âmago

É desde já que separo as ordens
Imperativas que meu cérebro
Insiste em repetir, cabe ao Eu
Não acatar tais devaneios.