Vaidade eterna que rege os homens
Torpe sentido que damos a vida
Não mereceis a dádiva do conhecimento
É algo que tira a ingênua sensação
Levar mos para caminhos tortos
Não faz de bom grado
Logo penso que deves não falhar
Com a tais inquietudes de ser
O homem se faz de si algo indecoroso
Não satisfeito em engolir semelhantes
Deturpa a ordem dos contextos
Faz de si um ignóbil irrefutável
Na inoperância tecem as condições
Sempre punhadas pelas cobras
Nada faça para sentir a dor alheia
O ininterrupto estampido não há.