A beleza do suicídio esta no acaso
Dos porcos dados não serão jogados
Um crime absoluto não se comete
Com uma alma que vaga para o leste
Ficar preso no limbo não me agrada
As besta da morte vagam por lá
A qualquer momento elas podem me pegar
Não quero morrer tenho muito o que fazer
Mas ao escutar a melodia das danças suicidas
Num penhasco sem fim, me atiro pro escuro
Penso que no processo a dor não há de existir
No fundo do posso me estatelo, espero subir.
Me engano em pensar que Deus ira me salvar
Pro inferno irei, com o pecado eu brinquei
O calor que faz lá em baixo, negro vou ficar
Pegar um bronzeado, mal não me fará.
Com o demônio ao meu lado, feio ele é
Me assusto toda vez, com ele eu errei
A culpa é toda minha, católico eu quis ser
Se eu fosse um budista, talvez uma lesma eu me tornarei