O desespero que minha alma segura
Sugue a princípios desenfreados
Não sinto a dor nem o amor
Apenas gemidos de insatisfação
Quero meu futuro em minhas mãos
Não aceito ter que esperar uma
Alma boa me ajudar, a vida é minha
Um pássaro amarrado não deseja a gaiola
Para longe eu irei o mundo eu rejeito
Não me serve o presente, nele eu já
Deitei, agora na minha insônia
Uma nova cama procuro me deitar
Minha casa na areia esta escrita
A base não tem sustentação, um mundo
De vibrações esta prescrito, por que
Ignorar tal imposição?
Corro para longe de todos
As agonias alheias só me desgastam
Eu insisto para um momento eu me
Sentir estável.